quinta-feira, 7 de março de 2013

A nova mulher

Neste livro,Colasanti inicia a sua reflexão sobre a ‘nova mulher’, tematizando a questão da independência para as mulheres que foram educadas para serem esposas e mães. Através do texto “Independência, que bonita que é”, a escritora põe em questão a valorização do casamento pela sociedade brasileira, tornando privilegiadas as meninas casadoiras e paralelamente desprestigiadas aquelas que, embora não eliminassem a possibilidade de se casarem, não coloca o matrimônio como prioridade ou fim último.
  
Mas a heroina da classe não era eu. Eram as duas meninas, que desde o início do ano exibiam as suas alianças e certezas no futuro, enquanto as outras, menos afortunadas, batiam as estacas de sua segurança na escolha de um bom rapaz, namorado firme. Não erca costume, não ficava bem uma moça de família pensar em independência. (COLASANTI,1980, p.11)

"...quando a gente é independente tem mesmo que arcar com as próprias culpas..." (COLASANTI,1980, p.12)

Uma delícia de livro, recomendo.!!!

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