quarta-feira, 29 de junho de 2011

"Um caminho com o coração"

Talvez o livro mais importante até agora escrito sobre meditação, sobre o processo de transformação interior e a integração da prática espiritual no modo de vida atual. Um caminho com o coração traz à tona, um por um, todos os desafios da vida espiritual no mundo moderno. Escrito por um psicanalista, professor e mestre em meditação de renome internacional, este livro inspirador e especializado percorre uma vasta gama de questões essenciais, incluindo várias que raramente são tratadas em obras dessa natureza. Desde a compaixão, os vícios e a cura psicológica e emocional, desde o trato com problemas que envolvem os relacionamentos e a sexualidade até a criação de uma simplicidade e equilíbrio zen em todas as facetas da vida, fala às preocupações de muitos buscadores espirituais modernos, tanto os que se iniciam no caminho como os que já têm muitos anos de experiência. Um Caminho com o Coração oferece ao leitor uma série de técnicas, de práticas, de meditações dirigidas, de histórias, de Koans e de outras pérolas da sabedoria milenar que podem ajudar o leitor em sua jornada.

Sobre o Autor: Jack Kornfield – Doutor em psicologia, psicanalista e instrutor budista. Autor de vários livros. Recebeu seu treinamento de monge budista na Tailândia, na Índia e na Birmânia. Desde 1974, tem ensinado meditação no mundo inteiro e foi um dos principais introdutores da prática do budismo theravada no Ocidente. O foco de seu trabalho é a integração dos grandes ensinamentos espirituais do Oriente à cultura do Ocidente, de um modo acessível ao estudante ocidental.

Excelente!!!

sábado, 18 de junho de 2011

'Língua Crônica' de Fernanda Aragão

Prefácio
Um olhar que rói os ossos e ajoelha a língua

A Fernanda de Aragão é sintagma, não solidão. Traz em si a doença crônica dos sujeitos. Ora mansa, ora não, ela conjuga o verbo em todos os pronomes e solta a mão no teclado para descer a língua. Combinada. “Tá, vocês venceram, eu me rendo!” Foi no entremeio do jogo da vida que ela resolveu se publicar. E fazer mais disso e daquilo, e também. Ela, a pessoa, das escolhas, “as minhas escolhas. Eu que isso, eu que aquilo”. Registra. As palavras, no texto da Fernanda, rebolam. - Ah, sim. Interface, a medida mais exata do entre. Nem mais e nem menos. Do tamanho. E, trincolejam. Todo mundo quer é estar dentro mesmo estando fora. O que me faz buraco e o que me lota, o que me deixa furo. Nós isto, nós aquilo, nós para todo lado. E vai e vem. Ela pede desculpa à certeza das palavras, só quer é prosear.Reflexiva, desnuda-se. Os pensamentos feitos no esforço de se revelar existir uma inocência que se fez madura antes que ela se desse por conta. De uma forma atemporal, fazem da letra subjetividade, vaticina. Há um tu que está no limite. Há um quê que grita, apita, duvida. A língua agoniza.Criativa, ela se institucionaliza em texto “na abertura de meus capitais EU S/A jurei transparência, honestidade e lealdade”. E se impacienta logo para trico-tricos e lero-leros cheios de estrelinhas e sóiszinhos. Sua escrita é firme. Ágil. Nela vêm Zé Damasco, Feliciana, Maria Olívia, a bi Francisca e por que não um eu ou um você, no andamento e no compasso? Não se pode negar, há quem faça da narrativa do outro seu próprio sonho de liberdade. O texto espelha. A calma aparente lhe maquia a face, disfarça o barulho por metro quadrado que ela, em ficção, teme. E, no real a irrita. É tão presente que Fernanda em recortes poetiza: “Há sempre ruídos desconexos pelo meu corpo, os sons da cidade que ficam perambulando, perambulando, perambulando. [...] Deveria existir um eu em algum lugar da cidade. Então quando eu quis me encontrar, me encontrei urbe. [...] Faz tempo que eu não me pertenço, olhos no horizonte, edifícios abandonados”. A crônica a encontra. É para além da nova tendência “mulheres seguras, homens assustados” que Fernanda escreve. Ela inventa, pois gente de pacote incomoda e sua sina é encontrar gente com gente de verdade e não com imitação. Ainda que no papel. O suporte de você num outro. Língua Crônica. São instantes feitos para rever um quem sou. Sem aspas se constrói a autora. E eu, plagiando, a leio. Afinal, nascemos, vivemos e morremos metáforas lidas por um outro em quem nos reconhecemos (ou não). Em cem páginas ou mais, não menos. Ou foi o “meu” olhar Maputo?
Solange Pereira Pinto

eu simplesmente adorei!!!!

  

sábado, 11 de junho de 2011

"Os 100 melhores contos de Humor"

Nesta antologia, magistralmente organizada pelo escritor Flávio Moreira da Costa, o leitor vai encontrar quase três mil anos de excelente literatura. Uma literatura de caráter específico e que vicejou mesmos nos momentos históricos mais sombrios: a literatura de humor. De Homero a Veríssimo reúne-se aqui o melhor do gênero. Tanto quanto a arte de contar histórias, imperiosa necessidade humana, a capacidade de rir tem se mostrado indispensável à sobrevivência da espécie ri do que está à volta e, sobretudo, rir de si mesmo. Os tipos de humor, como aqui se verifica, são os mais diversos. Tão numerosos quanto os autores que o vê praticando. O humor pode ser brincalhão, infantil. Ou ganhar contornos mais densos, transformando-se em sátira, crítica social ou de costumes. Pode ser franco, resultando em gargalhada, ou ser mais voltado à reflexão, contido, sutil.

O riso, como se sabe, faz bem ao corpo e à alma.